
Prestamos uma homenagem a todos aqueles que já passaram pelo Museu do Folclore e deixaram um pouquinho de suas histórias registradas através da montagem do presépio. Diante deles, e ao som das Companhias de Reis, milhares de devotos se emocionaram, rezaram, cantaram e se alegraram. A todos o nosso muito obrigado!

Depoimentos

2021 – Aparecida Donizetti Santana de Souza e família – marido Antônio Carlos de Souza, filhos Vinícius Henrique e Julia Rafaela.
2020 – Ana Rosa dos Santos
2019 – Nair Martins de Souza
2018 – Maria Aparecida Ferreira e filha Simone
2017 – Ivone de Paula e família – marido Vicente Corrá, irmã Hilda de Paula e sobrinha Mara de Paula
2016 – João Bosco Rangel da Silva e família
2015 – Magela Borbagatto
2014 – Lázara Camargo de Santana (foliã da Folia de Santana) e Jesus Pereira Lima (mestre da Folia do Sertão do Onça)
2013 – Antônio Silvio de Magalhães
2012 – Armando Cândido de Lima e Maria do Carmo de Lima
2011 – Carlos Magno da Silva
2008 – Pedro Antunes da Silva e Jandira de Moura Silva (filha Maura Moura, outros filhos e neto)
2006 – Joaquim José Bento
2004 – Carlos Miacci e Rodrigo Miacci
2002 – Gilmar da Silva
1998 – Douglas Silva Lopes
Caso você faça parte dessa história, mas não viu seu nome na lista, entre em contato com o museu para que possamos ampliar nossos registros. Será um grande prazer!


Ana Rosa - “Lá a gente nem tinha figurinhas, não tinha nada, a minha mãe que fazia. A gente saía buscar aquela argila branquinha, que na roça tinha e minha mãe fazia. A gente ajudava. Punha do lado da mesa barba de pau. Nas laterais a gente colocava grama viva mesmo! E a gente aguava.”



Maria Aparecida Ferreira
“Minha mãe sempre montou presépio na nossa casa e foi com ela que eu e meus irmãos aprendemos. Por isso eu não deixo faltar o presépio na minha casa. Este ano resolvi aceitar o desafio de montar o presépio do Museu do Folclore”, diz Maria.


Ivone de Paula - “O montar o presépio tem que ter um significado. Nosso desejo era que quando a pessoa visse o presépio ela sentisse a presença de Jesus.”
“Ter um presépio em casa é sinal de fé e esperança. Ele nos fortalece e nos faz acreditar em dias melhores”




Lázara “Aprendi a montar presépio na roça, quando era criança, utilizando materiais que tinham disponível, como chuchu para os animais, argila para as figuras humanas e sapé para a cobertura que abrigava a manjedoura.”
“Cada vez que montamos um presépio lembramos com saudade de um tempo de muita dificuldade, onde as pessoas se respeitavam mais, apesar das diferenças sociais”




